Economia
Mediante a acentuada onda de invasões bárbaras na alta idade media, tornou-se comum a prática de alguns reis, principalmente da dinastia carolíngia, distribuir terras a nobres e outros indivíduos como recompensa por qualquer serviço prestado ao reino. Esta prática acabou dando origem a um grupo de grandes proprietários de terras que estabeleciam laços de fidelidades com o rei. Neste pacto de fidelidade, entre o rei (suserano) e seus súditos (vassalos) existia uma serie de direitos e deveres. Os vassalos recebiam proteção, auxilio político e econômico e todos os tipos de benefícios do rei; enquanto este, quanto mais vassalos possuísse, mais favores lhe eram prestados.
A partir dos séculos VIII e IX, mediante as novas ondas de invasões bárbaras na Europa, os laços feudo-vassálicos foram se ampliando e os vassalos ganhando cada vez mais autonomia em relação aos reis.
Os nobres também passaram a conceder benefícios em troca de ajuda militar, tornando-se suserano de outros vassalos e configurando uma verdadeira hierarquia feudo-vassálicos onde o rei era o maior suserano.
O clima de insegurança também contribuiu para que os vassalos tornarem-se mais independente do rei, passando a elaborar suas próprias leis que variavam de região para região de acordo com os costumes e tradições.
Era o chamado direito consuetudinário que marcou o inicio da descentralização do poder das mãos do rei para as mãos dos senhores feudais.Não podemos esquecer que os laços feudo-vassalicos eram consolidados através de um ritual,"investidura"ou"homenagem",onde suserano e vassalo selavam suas obrigações mutuas e fidelidade com um beijo.Não era raro os laços de vassalagem serem desfeitos quando havia negligência ou traição de uma das partes ,oque nos revela que estes laços que ligavam homem a homem não eram indissoluveis,pois muitas vezes ocorria uma verdadeira anarquia vassalica,onde os vassalos trocavam de suserano com certa frequência.Desta forma,para evitar as traições