economia

Faculdade de Economia, Administração – FACE
Mestrado Profissional em Economia e Gestão do Setor Público
Disciplina: Fundamentos da Administração Pública I
Profº: Luiz Fernando Bessa e Meire Lucia G. Mota Coelho
Alunos: Edson Rodrigues da Silva e Paulo Roberto Magalhães Cordeiro

TRABALHO FINAL

A Formação de um Estado Administrativo no governo Vargas (1930-1945)

I - Introdução

Nos anos iniciais do descobrimento das Américas, os novos territórios a princípio foram considerados como um obstáculo natural que deveriam ser transpostos, com o objetivo de acesso ao mercado oriental; e não como uma oportunidade a ser desbravada, uma alternativa ao mercado oriental, por parte da Coroa Portuguesa. Dessa forma, não tinham o objetivo de formar novos povoamentos em caráter de permanência.
Conforme abordado por Prado (1957), a não intenção de povoação nos primeiros anos, teve como um dos motivos à baixa força de trabalho disponível, mesmo no território europeu, que pudesse ser deslocada para as novas colônias, e nas próprias colônias, para que pudesse possibilitar alguma atividade produtiva, e dessa forma criar uma dinâmica social e econômica, no que também justificasse uma presença maior das nações colonizadoras, por meio de instituições públicas.
Sendo assim, a colonização nos dois primeiros séculos na América, sobretudo no Brasil Colônia, não eram vista como praticável pelos países colonos, pois era uma ocupação de característica temporária, realizada somente com a intenção extração de produtos naturais (madeiras, tinturas, materiais precisos ou uma cesta restrita de produtos commodities para exportação: açúcar, algodão, café etc), no intuito de promover a atividade comercial nos países europeus. Um padrão de produção rudimentar voltado para o abastecimento dos países colonos, uma pequena economia voltada para fora.
Somente no Séc. XVIII, no caso da colônia Brasil, há vigor maior na expansão ocupacional, derivada do avanço na exploração sentido