economia

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como alternativa de geração de trabalho e renda abarcando a população de maior vulnerabilidade e maior dificuldade de se encaixar na economia neoliberal, uma resposta a favor da inclusão social. São iniciativas de projetos produtivos coletivos, um jeito diferente de fazer a atividade econômica, baseados na democracia e na cooperação, organizadas sob a forma de cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, associações, empresas autogestionadas, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo, consumo solidário dinamizando as economias locais, garantindo trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.
Praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos. É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
Economia Solidária possui as seguintes características: Existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária - cooperação. Os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos