Economia
Desde sua criação os homens em suas atividades dependem constantemente do mundo exterior, do mundo natural para se satisfazerem. Atribuindo assim valores a tudo que encontra neste.
Primeiramente há a procura por bens, depois a seleção e por fim a transformação, pois geralmente os bens naturais dependem de um processo econômico para serem transformados em bens aptos para o consumo.
Deste modo os bens seriam coisas úteis que satisfazem direta ou indiretamente os desejos e necessidades humanas. E só possuem valor econômico se forem limitados, pois quando são abundantes escapam do olhar capitalista. Com o tempo os valores dos bens foram se sobrepondo uns aos outros, de acordo com o modo que a humanidade os usava.
Assim surgem inúmeros teóricos que passam a discutir o valor econômico dos bens, criando teorias sobre o valor de uso e de troca. Observando as diversas maneiras que o homem se relaciona com seu mundo.
TEORIA OBJETIVA DO VALOR TRABALHO
O valor de troca também conhecido por valor social e valor objetivo refere-se àquele valor definido apenas como decorrência da propriedade dos bens, os quais são obtidos a partir das apreciações e desejos coletivos. Ela analisa o custo de produção e estuda as proporções estabelecidas nas relações de troca dos bens no mercado.
Para os economistas clássicos que criaram e defenderam a Teoria Objetiva, o valor de troca é determinado pela quantidade de tempo gasto na sua confecção não tendo ligação alguma à sua utilidade marginal.
Adam Smith, também distinguiu o valor de uso (utilidade do produto ou satisfação que se encontra no seu consumo ou na sua utilização) do valor de troca, e é o valor de troca que dirá o preço das mercadorias. Segundo esse classicista, o valor de um bem econômico (aquele que satisfaz necessidades de natureza econômica) é determinado pelo seu custo de produção que está ligado à remuneração da terra, ao trabalho e ao capital. Porém só o trabalho influi no valor, pois as terras eram