Economia
Thomas Robert Malthus
É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo.
Filho de um culto e rico proprietário de terras, amigo de Hume e Rousseau, terminou os estudos no Jesus College (Cambridge) a partir de 1784, onde obteria um posto em 1793. Maltus tornou-se pastor anglicano em 1797 e, dois anos depois, iniciou uma longa viagem de estudos pela Europa.2 Casou-se em 1804.
Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias (o East India Company College), em Haileybury.2 Expôs suas ideias em dois livros conhecidos como «Primeiro Ensaio» e «Segundo Ensaio». No primeiro, de 1798, ele especificou:
«Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores.»
Já o segundo, de 1803, foi descrito como:
«Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos (...) passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona.»
Tanto o primeiro ensaio (o qual apresenta uma crítica ao utopismo) quanto o segundo (em que há uma vasta elaboração de dados materiais) têm como princípio fundamental a hipótese de que as populações humanas crescem em progressão geométrica. Malthus estudou possibilidades de restringir esse crescimento, pois os meios de subsistência poderiam crescer somente em progressão aritmética. Segundo ele, esse crescimento populacional é limitado pelo aumento da mortalidade e por todas as restrições ao nascimento, decorrentes da miséria e do vício. Seus dois ensaios estão permeados de conceitos cristãos como o mal, a salvação e a condenação, algo óbvio para um pastos protestante.
Malthus escreveu também «Princípios de economia política», em 1820, e «Definições