economia
Com gastos que são aplicados em melhorias na terra ou qualquer outro tipo de investimento que possibilite maior geração de renda (despesas fundiárias), os proprietários de terra contribuem para a produção anual.
Assim como os proprietários, a classe dos cultivadores paga pelo seu próprio sustento (despesas originais e anuais) e para o sustento do modo de produção.
Todas as demais pessoas e despesas nesse sistema são consideradas improdutivas, em particular os artífices e os manufatores, uma vez que o seu trabalho apenas repõe o capital que lhes dá emprego.
A classe improdutiva é mantida e empregada exclusivamente a expensas das duas outras classes, a dos proprietários e a dos cultivadores de terra, pois são estes que lhes fornecem tanto os materiais com que trabalham quanto os fundos para sua subsistência, que essa classe consome em seu trabalho.
Os países mercantis são mantidos à custa dos países agrícolas, porém são altamente úteis a estes últimos. Não atendendo, portanto, ao interesse dos países agrícolas desestimularem a atividade dos países comerciais mediante altas taxas alfandegárias. Pois essas taxas junto das proibições fazem baixar o valor da produção agrícola, e aumentar o lucro dos comerciantes e dos manufatores, e só poderiam fazer surgir manufatores e comerciantes prematuramente. Isso retarda o desenvolvimento da sociedade no sentido da riqueza e da grandeza reais e, ao invés de aumentar, diminui o valor real da produção anual de sua terra e de seu trabalho.
O trabalho da classe dos artífices e dos manufatores nada acrescenta ao valor da produção anual. O único jeito que poderiam aumentar a renda é privando-se de parte dos fundos destinados à sua própria subsistência. A classe improdutiva é mantida a expensas das outras duas classes, porém não é do