Economia
Todo o desenvolvimento normativo de uma dada comunidade, seja ela estatal ou inter-estatal, está intimamente ligada as relações de ordem econômica. A evolução do comércio futuro do aperfeiçoamento de técnicas de produção, distribuição e persuasão, formam o arcabouço sobre o qual repousam as relações civis, mercantis e jurídicas entre o s contemporâneos
Cabe lembra a íntima relação entre o direito e a economia, segundo Fábio Nusdeos própria etimologia da palavra "economia" (oikos + nomos) oikos - casa e nomos - norma. Os fatos econômicos são o que são e se apresentam de uma determinada maneira em função direta de como se da à normatização, a presidir a atividade desenvolvida na casa ou em um dado espaço físico a qual possa se assimilar.
"0 homem é a medida de todas as coisas". Como se poderia aplicar essa presunção aos "países subdesenvolvidos"? Neles, não é só a técnica que falha e se mantém em níveis civilizatórios muito baixos. O homem vem a ser o principal veículo e instrumento da estagnação econômica, social e cultural. Entenda-se bem: não se trata apenas do homem rude e inculto do campo, mas, igualmente, do homem letrado e culto da cidade. Em regra, o fator humano é abundante e seu desperdício faz parte da rotina da vida. Do indígena, do caboclo e do agregado ao sitiante, ao operário e ao gerente, percorremos toda a gama de transformações no uso social das energias físicas, intelectuais e morais do homem, que separa a "aldeia tribal" da "metrópole". O importante a considerar-se, através dessas transformações, é que as formas de estratificação social, produzidas pela colonização e pela escravidão, degradaram o trabalho, e que é recente a sua representação como "um valor social" e fonte da "dignidade humana". Em conseqüência, há toda uma tradição cultural, que nos leva a negligenciar e a subestimar o único capital de que estamos supridos com relativa abundância - o corpo humano, com suas imensas e versáteis possibilidades