Economia
O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio de cana-de-açúcar: Utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição àbeterraba. O processo era centrado em torno do engenho, composto por uma moenda de tração animal (bois e jumentos) ou humana. O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola. A agricultura da cana introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro. A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos de açúcar, a Bahia, dezoito e São Vicente dois. O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras inicialmente eram Pernambuco, Bahia, São Paulo (antes de sucumbir a concorrência da sacarose nordestina) e parte do Rio de Janeiro (produtores secundários da região de Campos, no baixo vale do Paraíba do Sul).
Metais valiosos: Durante todo o século XVII, expedições