ECONOMIA
Curso: Ciências Contábeis
Aula: 5
Disciplina: Economia Brasileira e
Turma: 002-27
Internacional
Corpo Docente: ANA AMELIA UMBELINO DOS SANTOS
Coordenadores: WEBERTH FERNANDES (020020140)
Tema: A crise dos anos 60 e o PAEG.
Data: 23/04/2014
1.5.
A crise dos anos 60 e o PAEG
Em 1962, os dados sobre o nível de investimentos e sobre o ritmo de crescimento industrial, apontavam para a recessão de 1963. A política de estabilização intentada pelo governo João Goulart, com o Plano Trienal fracassara, agravando a crise e aumentando a tensão política. A partir de 1964, o regime militar e as políticas de estabilização e de transformações institucionais da economia teriam êxito com o
PAEG. O regime militar aprofundou as características do modelo do Plano de Metas de JK, que seriam as bases do chamado milagre econômico, de 1968-1973.
- A primeira crise industrial endógena – os limites do processo de substituição de importações
Após um período de intenso crescimento do PIB, entre 1956 e 1962, a economia sofreu uma desaceleração que perdurou até 1967. Entre 1962 e 1967, a taxa média de crescimento do PIB caiu à metade daquela alcançada no período anterior. A inflação disparou e atingiu uma taxa anual de 90% em 1964. As explicações para a expressiva diminuição do ritmo de crescimento são as mais variadas possíveis. Parte dessas divergências deve-se à própria complexidade daquele modelo histórico, quando se entrelaçavam questões econômicas estruturais, com políticas econômicas conjunturais.
Para autores de tradição estruturalista, essa seria uma típica crise cíclica, relacionada com a conclusão do volumoso conjunto de investimentos do Plano de
Metas.
Depois da conclusão desse pacote de capitais, a economia levaria algum tempo para absorvê-lo, uma vez que a própria existência de elevadas capacidades ociosas em vários ramos industriais, seria um freio para a continuidade dos investimentos.
Sobre essa questão estrutural atuavam ainda