Economia
A reforma política afigura-se indispensável, e mesmo, inevitável, no cenário atual de ineficácia das instituições democráticas do país. Ela contribuirá significativamente para a obtenção da estabilidade política, da governabilidade, com o combate à corrupção e para atenuar a crise de representatividade. Enfim, servirá de estímulo para se alcançar a estabilidade institucional tão cara ao bom funcionamento da democracia.
Esta estabilidade, juntamente com a solidez dos fundamentos econômicos, com as reformas microeconômicas e com políticas públicas que aumentem a eficiência da atividade produtiva (investimentos em infra-estrutura), constituirão o cerne fundamental para a criação de um “ambiente favorável aos negócios” de forma a atrair investimentos estrangeiros diretos. A redemocratização do país é um fato recente, de certa forma, é natural que ocorram “contratempos” porém deve-se lutar pelo fortalecimento de suas instituições fundamentais. Portanto, ao invés, de ter uma atitude passiva, deve o cidadão brasileiro fiscalizar, sugerir mudanças, punir, através do voto, os gestores públicos de forma a contribuir com o fortalecimento das instituições e por imediato, da democracia no país.
A crise de representatividade deve ser superada através da adoção de medidas que aumentem a participação política do eleitorado, assegurem o atendimento dos pressupostos para o exercício de uma cidadania plena e aprofundem a democracia no país e para aqueles que, ainda assim, não quiserem participar, vale o seguinte lembrete: aqueles que não gostam de política, serão governados pelos que gostam.
Nesse sentido, quando deparado com episódios como o do “mensalão” ou compra de sentenças judiciais, o cidadão deve atuar visando operar uma mudança nos poderes legislativo e