economia
Economia
Sistema de Cambio Flutuante Sujo ou Moeda Suja
Docente: Geraldo
Discente: Marcio Willian A. Pereira
Cuiabá
Abril/2014
Câmbio Flutuante Sujo
Pergunte a qualquer economista sobre como é a estrutura teórica de nosso sistema cambial. A resposta será: flutuante. Depois, rapidamente, sem respirar, o economista complementará: sujo.
O termo câmbio flutuante sujo está previsto nos manuais da Ciência Econômica, reconheço. Porém, sua adoção, já pelo nome, denota-nos tão distorcida foi sua veiculação.
O câmbio flutuante sujo é uma mistura de força do mercado livre, interação entre oferta e demanda, e uma limitação da atuação do Banco Central. A fim de que a cotação da moeda estrangeira, por exemplo, o dólar, não atinja níveis extremamente baixos e perigosos, nossa autoridade monetária compra dólares, enxuga a base de volume de capitais externos.
Ou seja, há uma interferência no mercado de forma direta, não deixando que as livres forças de oferta e demanda entrem em equilíbrio para precificar o confronto entre as duas moedas.
Isso ajuda a elevar a cotação, visto que tira algumas "migalhas" de circulação. O problema é que não estamos conseguindo segurar o mundo me nossas mãos, ou seja, não estamos conseguindo absorver o fluxo crescente de capital, que já não vê os EUA como fonte rentável de aplicação. Mais do que não rentável, insegura.
Assim, o capital busca novas alternativas, e enxerga no Brasil uma opção. O governo já elevou impostos sobre capital externo especulativo, chamado de Investimento Externo em Carteira.
O resultado é que o próprio mercado tratou de mascarar sobre a forma de Investimentos Direto Estrangeiro que na prática seria um capital utilizado para ampliação da capacidade produtiva, tomada em forma de empréstimo e etc. Esta operação possui tributação inferior do que a aplicada sobre o capital circulante especulativo (Investimento Externo em