economia
A fase pré-científica é composta por dois subperíodos: Antiguidade e Idade media.
1.1 Antiguidade: Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se em sociedade, para defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para sobreviver. A divisão do trabalho daí decorrente permitiu o desenvolvimento da espécie humana em comunidades cada vez maiores e mais bem estruturadas. Na maior parte dos casos, a produção era basicamente para a própria subsistência. Algumas pessoas produziam um pouco mais, permitindo as trocas, o que gerou especialização. Para os gregos, a Economia constituía apenas uma pequena parte da vida da cidade, onde se desenrolava a vida política e filosófica, constituindo segundo eles os verdadeiros valores do homem. Por essa razão, a obtenção de riqueza constituía um objetivo bastante secundário na vida dos cidadãos. Para eles, a questão primordial consistia na discussão acerca da repartição da riqueza entre os homens e não como ela se obtinha. As primeiras referencias conhecidas à Economia aparecem no trabalho de Aristóteles (384-322 a.C.), que aparentemente foi quem cunhou o termo economia em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão (427-347 a.C.) e de Xenofonte (440-335 a.C.)
1.2 Idade media: Considera-se como Idade media o período entre o desaparecimento do Império romano do Ocidente e a queda de Constantinopla. Esse período caracteriza-se particularmente pela pulverização política dos territórios e por uma sociedade agrícola divida entre uma classe nobre e uma classe servil, que se sujeita a primeira. A economia conhece um retrocesso, principalmente entre o século V ao IX. As trocas passaram a se realizar em nível local, entre o senhor e o servo; as antigas estradas romanas deixaram de ser conservadas e tornaram-se