Economia
Escola Clássica ou Liberal, liderada por Adam Smith cujos e David Ricardo. Adam Smith é o responsável pelos fundamentos analíticos e doutrinários que se encontram na primeira obra econômica de âmbito geral: A Riqueza das Nações, em uma de suas conclusões essenciais o autor escreve que existe concordância espontânea entre o interesse geral e os interesses individuais. A liberdade de todos os comportamentos econômicos (do consumidor, do produtor) assegura, em sua opinião, a maior e a melhor produção possível ao menor custo estabelecendo que a verdadeira fonte da riqueza é o trabalho. Contendo ainda os princípios da propriedade privada e liberdade de empresa, contrato e câmbio. Ao governo compete patrocinar a defesa nacional, garantir a livre concorrência entre as empresas e a proteção à propriedade privada. A iniciativa individual deve ser incentivada. Nesse processo, todos os participantes ganhariam, beneficiando-se do aumento da produtividade. Smith conclui, então, pela remoção de todas as barreiras ao comércio interno e externo. A politica livre-cambista deveria ser posta em prática, já que só ela conduziria ao desenvolvimento das forças produtivas. O padrão mercantilista e regulamentação estatal e controle passa a ser contestado. A politica econômica devia ser medida por seus efeitos sobre o processo de riqueza e por suas conseqüências sobre a acumulação de capital e especialização do trabalho. A verdadeira fonte de riqueza de um país é seu trabalho, que só pode ser aumentado pelo aumento do produto sob a forma de capital. Essas proposições seriam endossadas por Ricardo, que colocou o trabalho como determinante do valor de troca. O valor de determinada mercadoria seria dado pela quantidade de trabalho empregada para produzi-la. O trabalho seria, portanto, fonte de todo o valor. Em sua análise, Ricardo localiza uma contradição entre o valor da troca e o preço relativo das mercadorias, que só