Economia
Uma resposta a Marx e ao socialismo foi a filosofia do individualismo do século XIX, que se desenvolveu como ideologia de uma civilização empresarial nos anos compreendidos entre 1850 e a Guerra Mundial.
Os filósofos do individualismo liberal afirmavam que toda organização social desenvolve-se e transforma-se por um processo natural que resulta na maximização do bem estar individual e progresso é alcançado dessa maneira. Os indivíduos mais fracos e as instituições sociais menos úteis são eliminados pouco a pouco e o surgimentos de indivíduos líderes traz o progresso. Essas ideias levaram à descrição de uma sociedade ideal, em que o Estado seria rigorosamente limitado a proteger as pessoas e a propriedade e a fazer cumprir os contratos privados.
A filosofia do individualismo foi bastante aplicada a assuntos econômicos, veio a ser incorporada ao direito constitucional fundamental da nação e na cultura popular. Muitas leis estaduais foram derrubadas, incluindo regulamentações de jornadas de trabalho, mão de obra infantil, condições de trabalho nas fábricas e outros aspectos econômicos.
Os ricos deveriam utilizar suas riquezas ‘’obrigatoriamente’’ de forma ‘’mais adequada para produzir os resultados mais benéficos para a comunidade’’.
O individualismo também tinha seu lado ruim, o desemprego era elevado e indústrias de base foram gravemente afetadas.
A filosofia, o direito e a cultura popular do individualismo nu e cru estavam em rota de colisão com a mão de obra. Sua recusa em levar em conta os problemas decorrentes das crises e do desemprego, do monopólio e da concentração do poder econômico e da distribuição de renda e da justiça econômica estava alimentando críticas e ataques.
O individualismo não tratava dos problemas sociais encontrados ao longo do desenvolvimento econômico. Para eles, a Ciência Econômica, a teoria social e as políticas públicas teriam de adaptar-se à realidade, especialmente, com a realidade do