economia
O intuito deste trabalho é vir a esclarecer a teoria do consumidor, que nada mais é, saber lhe dar com seu orçamento, com o seu ganho mensal não extrapolando o que ganha e satisfazendo as necessidades de cada consumidor.
Teoria do consumidor
A microeconomia neoclássica, em sua teoria do consumidor, apresenta uma forma matemática relativamente simples para tratar de um assunto complexo: respeitando seu orçamento (sua renda), como as famílias escolhem os bens e serviços que irão consumir? É possível notar que a frase em negrito, acima, divide a questão do consumo em duas partes: a primeira, relativa às preferências individuais (o que eu tenho vontade de consumir?); e a segunda ligada ao orçamento (o que é possível consumir, com o dinheiro que possuo?). Nesse artigo, irei focar somente na questão orçamentária, deixando as preferências de lado.
De forma a simplificar a exposição, a restrição orçamentária será modelada através da análise de apenas dois bens. Ou seja, posso consumir o produto X, ao preço de R$5,00 cada, ou comprar o produto Y, ao preço de R$10,00 cada. Suponhamos que a renda seja de R$1.000,00 para gastar com ambos os produtos. Dessa forma, tal situação pode ser modelada pela seguinte equação:
5.QX + 10.QY = 1000 Sendo QX e QY as quantidades que deverei consumir de X e Y, a equação acima significa que ao multiplicar o preço de X pela quantidade consumida desse bem, e somar esse valor à multiplicação do preço de Y pela sua quantidade, o resultado deverá ser igual ao dinheiro disponível (no caso, mil reais). Essa é exatamente a equação que representa a restrição orçamentária: enquanto consumidores, deveríamos estar restritos a consumir apenas até o limite de nosso orçamento. Continuando com a análise matemática, voltemos novamente à equação apresentada anteriormente e isolemos a variável QX. Dessa forma, fazendo uma álgebra básica, chegamos a
QX = 200 – 2.QY O valor de -2 da