ECONOMIA
Nesta Web Aula vamos tratar das estruturas de mercado. Para isso, vamos compreender os conceitos de monopólio, de oligopólio e de concorrência perfeita.
Uma das coisas mais frustrantes em minha infância foi não ter ganhado uma bicicleta de presente dos meus pais. E não foi por que eu era um aluno que tirava notas baixas e não me comportava na sala de aula, mas porque uma bicicleta era muito cara.
Você deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com a aula?
Simples: como na época só existiam duas empresas de bicicleta no Brasil, o preço era praticamente estabelecido entre elas. É o que chamamos de oligopólio. Ou seja, quando temos poucas empresas fornecedoras de um produto e um mercado consumidor grande.
E se muitas empresas fornecessem um produto que fosse pouco diferenciado, ou seja, parecido com outros, para a população, o que aconteceria? Nesse caso, teríamos uma situação denominada concorrência perfeita. Nesse tipo de mercado, não se consegue definir o preço pelo qual se quer vender. Dizemos na economia que a empresa é tomadora de preço. Por exemplo, você conseguiria montar uma lan house cobrando R$ 10,00 por hora? Claro que não. Existem tantas que, se você cobrasse isso, o consumidor mudaria da sua para a do vizinho.
Já no monopólio ocorre exatamente o contrário. Como só há um único fornecedor de um bem ou serviço, ele consegue determinar o preço. Ou seja, o empresário pode chegar ao limite de cobrar um preço diferenciado para cada tipo ou grupo de consumidor.
É por isso que o governo procura regular e fiscalizar o mercado: para que não ocorra monopólio e, na medida do possível, para garantir a livre concorrência.
Com isso, terminamos a parte inicial de nosso curso, que é representada pela microeconomia. Na próxima aula, vamos analisar o comportamento de todos esses agentes juntos. É o que chamamos de agregados macroeconômicos.
© DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta