Economia
O funcionamento de uma econômia aberta tanto no longo prazo, dentro do chamado modelo clássico que discutimos anteriormente,quando no curto prazo, dentro da abordagem IS-LM. Por enquanto, estaremos sempre considerados o caso de uma economia aberta de pequenas dimensões, ou seja, cuja demanda ou oferta de capitais não afeta a taxa de juros internacional.
No modelo clássico ou a chamada econômia no longo prazo, em que todos os preços são flexíveis, o produto da economia é determinado pelo estoque de fatores de produção existente. Como os preços são totalmente flexíveis, o equilíbrio se dará em uma situação de pleno emprego dos fatores, ou seja, o nível de produto é dado por fatores reais, independe de variáveis monetárias, e a demanda sempre ajustar a oferta.
Se a absorção for inferior á produção, isso liberará recursos que poderão ser exportados, gerando um superávit em conta corrente. Essa identidade mostra que o saldo em transações correntes iguala diferença entre a poupança interna e o investimento na economia, ou seja, se houver um excesso de poupança sobre investimentos, haverá um superávit em transações correntes; pelo contrário, se o investimento superar o nível de poupança, haverá um déficit em transações correntes.
Caso haja um excesso de investimento em relação à poupança interna, para que a acumulação de capital nesse nível se verifique, o país deverá recorrer à poupança externa para financiá-la, ou seja, deverá haver entrada de capitais externos no país para viabilizá-la.
Devemos recorda que, no modelo clássico em primeiro lugar, a política econômica não afeta o nível de produto, que é dado pelo estoque de fatores de produção e, em segundo lugar, que a moeda nesse modelo afeta apenas as variáveis nominais, não tendo qualquer impacto sobre variáveis reais.
Assim, a política monetária, ao tratar de setor externo, afetaria apenas a taxa de câmbio nominal, que acompanharia a alteração nos demais