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A política de Governo tem um papel decisivo e essencial no aumento de incentivos e de investimentos em energias renováveis. O Ceará vive um momento favorável para o seu desenvolvimento. Começaram a serem implantados projetos econômicos de grande envergadura, que estão em curso, ou projetados para os próximos anos, a exemplo da modernização e ampliação do Porto do Pecém.
O Ceará vem, ao longo do tempo, investindo na exploração de energias renováveis, no intuito de ampliar a oferta de energia a uma demanda crescente nos setores de transportes, de indústria, residencial, de serviços, agropecuária, e outros. A liderança do Estado, de maneira ativa, é imprescindível no redirecionamento de políticas que englobem os pressupostos do desenvolvimento sustentável.
Conforme ADECE (2011), o Ceará, desde o final da década de 1960, tem investido no setor de energias renováveis. A primeira iniciativa, em 1967, foi a instalação da PCH (Pequena Central Hidroelétrica) de Araras – Usina Araras Norte, que atualmente possui uma capacidade de geração de 4 Megawatts (MW). Em 1992, iniciaram-se os estudos de mapeamento eólico do Estado e em 1999, o primeiro Parque Eólico foi instalado na Taíba, município de São Gonçalo do Amarante, com capacidade de 5MW. Em 2000, mais um Parque Eólico foi instalado no Porto do Mucuripe, na praia Mansa, em Fortaleza, com capacidade de 2,4MW (ADECE, 2011) Em 2008, após incentivos federais às fontes alternativas de energia (PROINFA), foi inaugurada, em Quixadá, a usina de biodiesel. Em 2011, inaugurou-se a primeira usina solar do Ceará e do Brasil, no município de Tauá, com potência instalada de 1 MW (ADECE, 2011). Mais recentemente, em 2012, a usina-piloto de produção de energia mediante o movimento das ondas do mar foi implantada no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. A capacidade instalada é de 100kW (SEINFRA, 2010) Importante relatar que o Ceará, na década de 1990 comprava 99% da energia que