economia
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Pioneira. São Paulo
REFORMAS RELIGIOSAS
É preciso situar a Reforma em um quadro de referências mais amplo, que relaciona-se com a desagregação das estruturas tradicionais
Transformações econômicas, políticas, sociais e culturais assinalaram a passagem da Idade Média para a Idade Moderna;
Igreja em crise
A burguesia crescia em importância;
Desenvolvimento do nacionalismo nos estados modernos;
Renascimento despertava a liberdade de crítica;
Abismo entre o que a Igreja pregava e o que fazia;
Venda de cargos eclesiásticos
Indulgências;
Relíquias sagradas;
A Igreja havia se distanciado de seus princípios;
Esses abusos, no entanto, não foram a principal razão da Reforma.
A Igreja condenava a usura e o comércio;
Pregava o justo preço e condenava o lucro desmedido;
O problema dos abusos eclesiásticos, entre eles o das indulgências, não podem ser vistos como única causa da Reforma, visto que no século XVI, não eram novidade.
É preciso localizar a Reforma em uma série de circunstâncias adversas que afetaram o conjunto da vida da cristandade na Europa ocidental nos séculos precedentes.
A Igreja estava em descompasso com o tipo de economia que se fazia presente a partir do século XV
Banqueiros e comerciantes sentiam-se incomodados;
A burguesia buscava uma religião que não interferisse em suas atividades;
Foi nessa categoria que o protestantismo encontrou aceitação.
A burguesia conhecia a verdadeira riqueza (abundância, dinheiro, joias), orgulhava-se de sua importância social, poder material e independência; objetivava ganhar dinheiro.
Fortaleciam-se as monarquias nacionais
Definiam-se fronteiras
Centralizava-se o poder;
Reação contra as possessões eclesiásticas e a arrecadação de tributos pelo clero;
Crescia o desejo de confiscar terras da Igreja.
O prestígio da Igreja estava