Economia
Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. É de arrepiar, não é verdade? Sacos e sacos amontoando-se nas calçadas, exalando mau cheiro, atraindo insetos e outros animais. Em resumo: poluindo e sujando a porta da sua casa. O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e o Planeta.
O PROBLEMA DO LIXO
E um dos principais desafios dos governos na área de gestão sustentável continua sendo o problema do lixo. Lixo pode ser considerado como restos de tudo aquilo que fazemos e que consideramos inútil, indesejável ou descartável. São aquelas coisas que não nos servem mais. Mas, será que tudo o que não serve mais pra você também não serve pra mim?
Sabemos que não é assim, o lixo é definido de acordo com a conveniência e preferência de cada um. É por isso que no lixo há uma grande diversidade de resíduos sólidos, vindos de diversas procedências. Mas a constituição do lixo mudou muito com o passar do tempo. Até a década de 60, o lixo não era considerado um problema, pois os materiais descartados pelo homem eram essencialmente latas de metais, vidros, papel e papelão. Esses materiais eram usados nas embalagens dos produtos consumidos e lançados em aterros sanitários.
Os aterros sanitários são locais com solo impermeabilizado, com sistema de drenagem para o chorume, onde camadas de lixo são cobertas com terra de modo alternado e sofrem compactação mecânica (com tratores), de modo a minimizar o acesso de vetores de doenças ao resíduo. Bactérias decompõem a matéria orgânica desse resíduo sólido.
No entanto, com o uso cada vez maior