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Azevêdo participa nesta quinta de encontro promovido pelo jornal "Valor Econômico", em São Paulo, para discutir os novos desafios do comércio exterior. Ele assume a direção da OMC em 1º de setembro.
"Acho difícil uma taxa cambial livremente oscilante. Acho que a taxa de câmbio é flutuante dentro de certos limites, que são estabelecidos de governo a governo. A partir de determinado momento, os governos agem", disse.
Ele deu a opinião após ser questionado sobre o risco de uma guerra cambial mundial. "Se isso pode ser considerado guerra cambial eu não sei", disse, sobre a atuação separada dos governos com relação ao câmbio em cada país. "Mas acho que não teremos nada como tivemos nos anos 80", avaliou. saiba mais
Brasileiro Roberto Azevêdo vence mexicano e vai comandar a OMC Dólar opera em alta nesta quinta, apesar de intervenção do BC
Azevêdo disse acreditar ser improvável que as variações cambiais ocorram nos países sem qualquer tipo de controle e que cada país tentará ajustar o câmbio nos patamares que "acham razoáveis".
Com relação ao Brasil, ele salientou que a incerteza sobre a taxa de câmbio futura atrapalha nas negociações de comércio exterior. “Claramente a taxa cambial é uma preocupação grande e importante. Hoje em dia os movimentos de oscilação cambial valem mais que a tarifa de importação. (...) É uma situação difícil. (...) Não é bem o patamar de apreciação ou depreciação, mas a velocidade [da variação cambial]”, disse, acrescentando que não há formas hoje no mundo para lidar com essas oscilações.
OMC não tem competência
Ele disse, ainda, que a OMC não tem competência para tratar sobre a questão cambial. "De forma geral, é uma consequência de