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Isso faz do Brasil o líder no site e o transforma em foco estratégico para a empresa. Com a oferta de cursos básicos gratuitos e módulos mais avançados de 12 idiomas a preços acessíveis (R$ 140 por ano em alguns casos), o Busuu foca em usuários que não estão dispostos a gastar muito para aprender — e, no caso do Brasil, isso tem muito a ver com a chamada classe C.
Nascida há quatro anos durante um MBA na escola de negócios espanhola IE, a empresa foi batizada com o nome de uma língua camaronesa praticamente extinta e concorre com sites como Livemocha, lançado em 2007. Niesner, de 34 anos, que esteve no Rio nas últimas semanas, contou ao GLOBO seus planos ambiciosos para o Brasil e falou sobre o que acredita ser o futuro da aprendizagem de idiomas.
Sua plataforma está conseguindo atrair usuários brasileiros?
O Brasil é hoje nosso principal mercado, bem a frente da Rússia, o segundo maior. Quinze porcento dos nossos usuários estão aqui e 3 mil novos brasileiros se registram todo dia. Estamos vendo muita atividade dos internautas brasileiros, que são famosos pela facilidade com que lidam com redes sociais, como Twitter e Facebook. Por isso o Busuu, que é na verdade uma rede social para aprendizagem de idiomas, funciona tão bem aqui. Sabemos que o Brasil é um mercado muito promissor pra gente.
Por quê?
Dois grandes eventos esportivos ocorrerão aqui. As pessoas aqui já entenderam que, se elas souberem inglês, poderão melhorar suas vidas. E hoje, qualquer pessoa que tenha smartphone ou computador não precisa se deslocar nem gastar muito para