Economia

1852 palavras 8 páginas
1. INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar. Só na safra 2011/2012 de acordo com o segundo levantamento realizado em agosto de 2011 pela Companhia Nacional de Abastecimento, (CONAB), a área cultivada de cana-de-açúcar será de 8.434,3 mil hectares. A previsão total de cana moída será de 588,915 milhões de toneladas. Para a produção de etanol serão esmagadas 300,628 milhões de toneladas de cana com a finalidade de 23,687 bilhões de litros de etanol, 14,17% menor em relação à safra passada. Deste total, 9,137 bilhões de litros serão de etanol anidro e 14,55 bilhões de litros serão de etanol hidratado.
A evolução do consumo interno de etanol no Brasil deu-se com o surgimento dos carros flex-fluel em 2003. Até 2003, o mercado era sustentado pela mistura obrigatória de etanol anidro e por uma frota em extinção dos antigos carros a álcool. De 2004 em diante surge uma nova realidade, os veículos flex-fuel ou bicombustíveis representavam 2% da frota, em 2008 respondiam por 31%. O resultado foi um crescimento vertiginoso da demanda por etanol hidratado (FARINA et al, 2010).
Aliada ao aquecimento do mercado interno com as vendas de carros bicombustíveis existe ainda a perspectiva de aumento das exportações, mantendo o Brasil como líder no mercado internacional. Outro segmento de mercado que pode se destacar, no contexto de matérias-primas ambientalmente sustentáveis, é a alcoolquímica, que substitui derivados de petróleo pelo etanol na produção de polímeros e outros produtos químicos. O Brasil possui vantagens naturais para produção do etanol, tais como grande disponibilidade de terra arável (cerca de 100 milhões de hectares distribuídos distantes dos biomas naturais - Amazônia) e condições edafoclimáticas propícias à cultura da cana-de-açúcar. Atualmente, o Brasil utiliza apenas sete milhões de hectares para o plantio dessa cultura, sendo cerca de 50% para a produção de etanol e o restante para a de açúcar. Essa área representa apenas 1% do

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