Economia
A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preço.
A forma mais tradicional para estudar a questão inflacionária é distinguir a inflação provocada pelo excesso de demanda agregada (inflação de demanda) da inflação por elevação de custos (inflação de custos) e da inflação devida aos mecanismos de indexação de preços (inflação inercial).
Inflação de Demanda.
A inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. A probabilidade de ocorrer inflação de demanda aumenta quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego de recursos.
Inflação de Custos
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam. Com isso, ocorre uma retração da produção, deslocando a curva da oferta do produto para trás, provocando um aumento dos preços no mercado.
As causas mais comuns dos aumentos dos custos de produção são: aumentos do custo de matérias-primas; aumentos salariais acima da produtividade; estrutura de mercado.
Inflação Inercial
A inflação inercial é o processo automático de realimentação de preços. Ou seja, a inflação corrente decorre da inflação passada, perpetuando-se uma inércia ou memória inflacionária. Ela é provocada, fundamentalmente, pelos mecanismos de indexação formal (salários, aluguéis, contratos financeiros) e indexação informal (preço em geral e impostos, preços e tarifas públicas).
As distorções provocadas por altas taxas de inflação
O processo inflacionário, especialmente aquele caracterizado por elevadas taxas e particularmente por taxas que oscilam, tem sua previsibilidade dificulta por partes dos agentes econômicos e promove profundas distorções na estrutura produtiva.