Economia

- O Processo de globalização e as relações de trabalho na economia capitalista contemporânea
**Análise e resumo críticos

Foi sensivelmente após a 2ª Guerra Mundial que se verificou um fenómeno que veio dar um novo rumo ao mundo: a globalização.
Existem vários pontos de vista relativamente à definição deste conceito, para alguns a globalização é um fenómeno novo, para outros é um fenómeno que se reflete e, ao mesmo tempo, se prolonga nas tendências vindas de séculos anteriores e que gera situações de interdependência entre as várias regiões e os diversos aspetos da vida social: económicos, políticos e culturais.
Sendo assim, nesta perspetiva, assistimos a uma aceleração do processo de expansão dos sistemas produtivos nacionais que se reflete no aumento contínuo das trocas comerciais, na mobilidade crescente dos capitais, das tecnologias e das pessoas e, sobretudo, na criação de sistemas integrados de transporte e difusão da informação, veiculando, a nível mundial, valores e símbolos culturais que constituem um imaginário comum para toda a Humanidade. Estamos, de facto, perante a era da globalização.
Este fenómeno, juntamente com o fenómeno da mundialização, trouxe várias transformações atingindo, desta forma, toda a vida social. O novo ritmo de capitalismo fortaleceu-se na intensificação das inovações comerciais, tecnológicas e organizacionais, envolvendo, num curto período, amplas mudanças no centro da acumulação capitalista a nível mundial. Ou seja, por outras palavras, podemos dizer que a globalização impôs uma revolução a todos os níveis, económico, industrial e sobretudo social, sendo neste último que esta análise se vai focar, visto que também se verificou mudanças a nível das relações de trabalho na sociedade.
No entanto, estas profundas e rápidas transformações, criaram um fosso à adaptação do Homem a esta nova era, isto porque, a nossa sociedade era caracterizada como uma sociedade precária, isto é, com uma mão-de-obra pouco qualificada, com