Economia

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Com a nova forma de produção - a fabril, que permitiu um aumento de produtividade, devido ao aumento de novas inovações técnicas, portanto dessa nova forma de produção marca o crescimento do sistema econômico capitalista.
Algo que não deve deixar de ser assinalado é a reunião de vários trabalhadores em um mesmo local, que para efetuarem uma determinada tarefa produtiva, com matérias-primas e ferramentas que não lhes pertencem - o que em última análise sintetiza a fábrica -, poderia ter ocorrido em qualquer época da história se configurasse o sistema capitalista.
Para que tal ocorresse, duas pré-condições foram absolutamente necessárias: a concentração dos meios de produção (capital, terras, ferramentas, etc) nas mãos de uma única classe social - a burguesia; enquanto a classe que se viu excluída da propriedade desses meios de produção - o proletariado - viu-se obrigado a vender a única mercadoria que possuía: sua força de trabalho. Essa força de trabalho é caracterizada pela capacidade de realizar determinadas tarefas, tanto livremente, como no mercado, a fim de garantir sua subsistência. Na verdade o capitalismo prescinde totalmente da compulsão do trabalho. Ele não opera sua extração de excedente econômico, nem se apropriando do produtor - como na escravidão -, nem do trabalho do produtor - como na economia senhorial. Portanto, o capitalismo extrai excedente dentro do próprio processo de produção, de um produtor livre, através da diferença de valor, que esse produtor recebe pela venda da mercadoria - força de trabalho -, em relação às mercadorias que essa força de trabalho produz.
Essa forma de extração do excedente econômico, denominada mais valia, faz com que não exista relação alguma entre o valor que o produtor recebe e o valor que ele cria. Na verdade, o valor que o produtor recebe pela venda de sua força de trabalho - denominado salário -, corresponde ao necessário para garantir apenas sua própria reprodução.
E a essa extração de excedente dentro do

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