economia-resumo

Uma boa maneira de se avaliar a economia de uma nação se baseia em estudar seu avanço temporal, isto é, o quanto a economia da nação se desenvolveu no ano atual, com relação ao ano anterior. Uma forma mais direta de se avaliar isto é através do Produto Interno Bruto (PIB). O PIB, no período avaliado no livro (pós Segunda Guerra Mundial) cresceu bastante, tendo inclusive um dos maiores crescimentos do mundo e isto se deveu principalmente à grande industrialização verificada. Esta grande industrialização mudou o sistema de produção brasileiro que se baseava num sistema agrícola; e não apenas mudou de sistema, mas manteve as bases agrícolas e se desenvolveu também em outras áreas. Uma boa estratégia que foi efetivada com a industrialização era a de reduzir a importação, além de controlar, simultaneamente, a inflação, que num sistema econômico muito dependente de importação é algo difícil.
Em contrapartida, houve um aumento significativo da dívida externa e este problema mostrou suas garras entre o fim da década de 70 e o início da década de 80. A crise que o Brasil enfrentou neste período reverberou em medidas corretivas (malsucedidas) de estabilidade econômica. A crise era tanta que o período passou a ser considerado como a “década perdida” por alguns economistas. A solução para o problema (que foi priorizado pelos governantes) foi o Plano Real que conseguiu reduzir significativamente a inflação no período de implantação e que, principalmente, conseguiu manter a inflação relativamente baixa no grande período seguinte.
Apesar dos esforços para a manutenção da taxa de inflação, ao final do século, o temor de grandes taxas de inflação fez o governo trabalhar medidas para a manutenção destas através de uma medida bastante contraditória, o aumento das taxas de juros. Com o regime de metas para a inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN), a taxa de câmbio passou a ser flutuante com o Banco Central utilizando medidas corretivas (compra e venda de dólares) quando