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Classe média aquece mercado de cosméticos no Brasil
Visitante da feira de cosméticos Beauty Trends, em São Paulo, observa as novas cores de esmaltes, nesta terça-feira.
REUTERS/Paulo Whitaker
RFI
O comércio de produtos cosméticos está em plena expansão no Brasil. O crescimento da classe média, que hoje conta com cerca de 95 milhões de pessoas, transformou o mercado brasileiro no terceiro maior do mundo, com uma taxa de crescimento de 18,9% em 2011, segundo um estudo do Instituto Euromonitor publicado em abril pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
Esse foi o maior crescimento percentual do setor, ficando na frente da Rússia, país que registrou um aumento de 14,7 no faturamento. Já o mercado japonês, número dois no ranking mundial, cresceu 8,9%, enquanto os Estados Unidos, que ocupa a primeira posição, teve alta de apenas 3,8%, no mesmo período. Em 2011, a indústria da beleza faturou no país 43 bilhões de dólares no último ano e possui 10,1% do market share global.
Mesmo se tudo leva a crer que os esmaltes e produtos para cabelo são o carro-chefe do mercado de cosmético brasileiro, a pesquisa de preços ao consumidor mostra que o país é líder mundial na macro categoria dos desodorantes e fragrâncias, responsáveis por 9% do faturamento. A vice-liderança mundial é garantida com produtos infantis e masculinos, higiene oral e produtos voltados para cabelo e banho.
O Brasil fica no primeiro lugar nas subcategorias dos protetores solares, coloração, condicionadores, sabonetes, cremes para o corpo e produtos para alisamento e permanente. De acordo com a ABIHPEC, o setor gerou, em 2010, 4 milhões 282 mil empregos.
Obsessão por esmaltes
Em São Paulo, a Nails Fashion Week, feira de beleza dedicada às unhas e que propõe desfiles com as últimas tendências em esmaltes, este ano abriu as portas para