Economia politica - sustentabilidade e empresas
O que seria da sociedade humana se novas invenções e ideias não fossem criadas? A capacidade de adaptar-se no meio foi, ao longo de séculos, sofrendo alterações de modo a visar, inicialmente, a sobrevivência do homem e, mais tarde, seu próprio conforto. A criação de utensílios destinados a uma melhor adaptação no meio em que vivemos tem bastante enfoque por parte de grandes empresários. Não é a toa que estamos sempre presenciando o surgimento de novas companhias as quais, apesar de diferenciarem-se pelos produtos nelas produzidos, assemelham-se no objetivo final: o lucro. O lucro é a principal razão que move essas corporações. Uma vez vivendo em uma sociedade capitalista, a busca para tal destino muitas vezes chega a tomar caráter incessante e devastador, não encontrando limites se não, a arrecadação de capital. E o problema principal que queremos tratar encontra-se quando a prioridade da busca para esse sucesso econômico cega outro ponto necessário, tanto para o sucesso futuro da corporação, como para seu próprio mercado consumidor: o meio ambiente. A ideologia empresarial chega a tomar, muitas vezes, proporções que ferem o caráter ético e não asseguram a devida qualidade do produto ao consumidor afetando também, em alguns casos, a própria saúde do indivíduo. Leis que limitam a utilização de recursos ambientais e maior controle sobre os mesmos, apesar de presente na constituição, não se fazem presentes no real desenvolvimento de muitas corporações. Apesar de fiscalizações serem constantemente feitas, as empresas não estão mais vendo nisso uma razão para mudar sua política de desenvolvimento, e se submetem a apenas arcar com a multa. Se as chances de serem descobertas e a multa forem menores que o custo de seguir a lei, elas consideram isso como uma decisão comercial. Usamos como exemplo as empresas Exxon, que se declarou culpada pelo vazamento de Valdez e pagou 125 milhões de dólares em multas, a Chevron, por