Economia mundial
A construção europeia foi uma história de altos e baixos. Com períodos de grande entusiasmo e outros de grande ceticismo. Etapa a etapa, o projeto tem, no entanto, progredido, orientando-se por 2 vetores principais: o aprofundamento das relações entre os Estados e o alargamento geográfico da União.
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O primeiro grande objetivo da CEE foi a união aduaneira, que só se concretizou em 1968, depois de uma cuidada preparação. Concebida como uma estrutura aberta, a CEE foi criando um conjunto de instituições progressivamente mais elaboradas e atuantes. Apesar destes avanços, a Comunidade enfrentava, no início dos anos 80, um período de marasmo e descrença nas suas potencialidades e no seu futuro. Só em 1985 a Comunidade reencontra a dinâmica perdida. Verdadeiramente decidido a relançar o projeto europeu, Delors concentrou-se no aspeto que oferecia, então, maior consenso: o avanço da união económica. Os esforços do novo presidente conduziram, em 1986, à assinatura do Ato Único Europeu, que previa, para 1993, o estabelecimento de um mercado único onde, para além de mercadorias, circulassem livremente pessoas, capitais e serviços. O Tratado da União Europeia [assinado na cidade holandesa de Maastricht em 1992] que entra em vigor em 1993, ao mesmo tempo que o mercado único, estabelece uma União Europeia (EU) fundada em três pilares: o comunitário, de cariz económico (o mais desenvolvido); o da política externa e da segurança comum (PESC) e o da cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos. Maastricht representou um largo passo em frente no caminho da União, quer pelo reforço dos laços políticos, quer, sobretudo, por ter definido o objetivo da adoção de uma moeda única. A 1 de janeiro de 1999, onze países, inauguram oficialmente o euro. Na mesma altura começa também a funcionar um Banco Central Europeu que define a política monetária da União. O euro