Economia mineradora do s culo XVIII Salvo Automaticamente
Ciclo Minerador Brasileiro do século XVIII
Karina Lopes Koschinski
Campo Grande
2013
Ciclo minerador brasileiro do século XVIII Karina Lopes Koschinski¹
Pode-se contextualizar inicialmente a questão do ciclo da mineração a partir da economia açucareira, uma vez que a mesma precede de crises e instabilidades constantes segundo Rainer Souza² que coloca “A falta de condições para investimento e as várias oscilações experimentadas no mercado externo acabavam por deflagrar esses tempos de crise da economia açucareira.” Mais especificamente elenca-se como fator do mercado externo a concorrência por parte da Inglaterra, Holanda e França nas ilhas das Antilhas. E no que se refere à parte interna observa-se as invasões holandesas no nordeste brasileiro, região onde se centralizava as principais produções açucareiras. Dessa forma, juntamente com as crises citadas, coloca-se também a expansão territorial do Brasil pelos portugueses; essa na intensão de flamejar os comércios vizinhos que poderiam acabar com os únicos produtos de exportação que ainda permaneciam firmes diante do desenvolvimento antilhano. Como parte introdutória do ciclo minerador, o açúcar teve seu prestígio decaído, porém continuou sua produção em menor escala. Nessa proporção abriram-se portas para novos rumos na economia que salvassem a colônia portuguesa da recessão. Evidente que tais inovações não poderiam partir mais de produtos tropicais, pois não se esperava outro milagre semelhante ao do açúcar, como coloca Furtado (2005). Prospera-se então como uma saída em meio à crise a descoberta de metais. Nesse prospecto retomou-se a ideia de que as terras americanas se valeriam apenas se produzissem tais metais, também segundo Furtado (2005). Com a ajuda da metrópole e o desespero para se