Economia Industrial
ECONOMIA INDUSTRIAL
ALUNAS: GIULLEANE OLIVEIRA
A aglomeração de empresas no território favorece a obtenção de ganhos de escala e escopo, reduzindo custos, bem como gerando economias externas significativas. Os ganhos de escala (ou economias de escala) ocorrem, quando um aumento de volume de produção é associado à redução de custos e/ou diminuição da quantidade de insumos. Em outras palavras, na presença de economias de escala, o produto cresce mais do que proporcionalmente em relação à variação dos insumos. A redução de custos (oriunda de variações externas à firma) e o melhor aproveitamento dos insumos (resultante de rendimentos de escala) podem ser causados por vários fatores, como o uso de métodos mais automatizados ou avançados, diminuições dos preços dos insumos, estratégias de vendas (propaganda e marketing), dentre outros. Tecnicamente, as economias de escala refletem uma situação na qual o custo médio por unidade de produto declina à medida que a quantidade produzida aumenta (analogamente, a ocorrência de deseconomias de escala retrata uma elevação do custo médio unitário a partir de um determinado nível de produção). No entanto, os ganhos das economias de escala são limitados pela noção de escala mínima de eficiência, que indica o nível ótimo da planta, no qual os custos médios são mínimos, ou seja, o grau de capacidade da planta no qual todas as economias de escala são esgotadas, indicando a melhor magnitude de produção que pode ser alcançada a um menor custo. A literatura aponta como uma das principais fontes de economias de escala reais: os ganhos de especialização (ou economias de aprendizado), que originam-se na divisão do trabalho: quanto maior essa for, maiores serão os ganhos de especialização, que por conseguinte, garantem mais oportunidades de especialização (economias de aprendizado),