Economia do carnaval
Apesar de se tratar de uma festa de expressão da cultura popular, com as modificações estruturais que sofreu ao longo do tempo, o carnaval passou a ser observado sob uma perspectiva profissional, passou a ser gerenciado, transformou-se em um grande negócio que hoje movimenta um número sem fim de pessoas e recursos para sua realização. Tem influencia direta em uma das atividades que mais cresce na atualidade, o Turismo, já que atrai pessoas de todas as partes do mundo para festejar e se divertir durante os dias de folia.
A economia da região onde são realizados os desfiles carnavalescos é impulsionada durante o transcorrer de todo o ano, pois toda a sociedade trabalha e produz direta e indiretamente para a consecução final dos dias apoteóticos da festa.
Nas Escolas de Samba, por exemplo, a preparação de um desfile de Carnaval exige um grande número de tarefas exercidas por profissionais das mais diversas áreas de atuação. O corpo funcional de uma agremiação carnavalesca é composto por profissionais com qualidades artísticas, e técnicas. São exemplos dos profissionais que responsáveis por preparar toda a estrutura que culmina com o Desfile final: costureiras, bordadeiras, chapeleiros, aderecistas, carpinteiros, escultores, pintores, decoradores, eletricistas, ferreiros, mecânicos, desenhistas, soldadores, borracheiros, marceneiros entre outros.
Todas essas atividades são remuneradas, o que faz criar um efeito multiplicador em toda a economia local, uma vez que essa mão-de-obra por muitas vezes dispensada do emprego formal, encontra suporte e sustentação na necessidade de preparar o desfile das escolas de samba.
A indústria Carnaval além de ser movimentada pela participação direta das Escolas de Samba, ainda recebe também influência econômica em decorrência da participação popular nas ruas, nas praias e bares, nos shows, nas exposições, nos desfiles e bailes pré-carnavalescos, sem contar com o dinheiro que gira em torno da confecção das