economia do brasil - Perspectivas para 2015
• Dólar forte, petróleo fraco. Juros em alta, volatilidade em baixa. EUA de um lado, Europa de outro.
• Em 2015, o Brasil terá que fazer sua lição de casa em meio a uma economia global pautada menos pela crise e mais por novos fenômenos.
• O Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, divulgou um relatório antecipando as 10 tendências que vão moldar o comportamento macroeconômico e das ações no ano que vem. Veja quais são eles:
1. Uma recuperação em ampliação Já virou praxe: desde a crise, a recuperação está sempre na próxima esquina, mas parece que nunca chega para valer. Há três anos, o FMI projetava que a economia global estaria crescendo 4,8% em 2015.
Hoje, o número está mais próximo de 3,3%. Essa também é a média projetada pelo Goldman Sachs, levemente acima dos 3% estimados para 2014.
2. A divergência entre os desenvolvidos continua • Apesar de um ou outro recuo, a economia americana virou a "âncora mais forte da recuperação global". Enquanto isso,
Europa e Japão seguem decepcionando. O Morgan Stanley já havia avisado - o mundo está sem sincronia, e isso é bom porque permite a um lado atuar enquanto o outro recua.
• "A divergência na política monetária vai ser estendida, com o Fed provavelmente começando seu ciclo de altas de juros em setembro, enquanto o Banco Central Europeu e o Banco do Japão continuam em seu caminho de relaxamento e expansão de balancete", diz o Goldman Sachs.
3. A nova ordem do petróleo
Nos últimos meses, o preço do petróleo despencou de mais de US$ 100 para menos de
US$ 70 por barril. Nos últimos dias, o mercado passou a se perguntar se o preço atingiu um piso ou pode cair ainda mais.
A notícia é excelente para países importadores, que poderão usar o dinheiro economizado para outros fins, e devastadora para aqueles que dependem da venda do produto para fechar suas contas - exemplo de Venezuela, Irã e
Rússia, que já não estavam em seus melhores dias.