Agencias de rating
As agências de rating foram criadas para auxiliar investidores a saber se devem ou não investir em determinado país ou empresa a partir de sua nota de classificação, o que diz se os mesmos são ou não bons credores, ou seja, se costumam manter seus pagamentos em dia. As mesmas tomam como base para determinar o rating dos países sua dívida externa, gastos do governo e a política monetária dos mesmos.
Por causa do surgimento de muitas agências de rating, em 1975, nos EUA, determinou-se que as reconhecidas pelo mundo inteiro seriam a Moody’s Investor Services, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch Ratings, sendo estas todas norte americanas. Cada agência tem notas diferentes, por um exemplo, a S&P e a Fitch consideram a melhor nota AAA e a pior D, já na Moody’s a melhor classificação é Aaa e a pior C, porém, os níveis classificatórios são os mesmos: grau de investimento (bom credor), grau especulativo (risco de inadimplência) e default (quando a chance de inadimplência, ou, de o país pedir adiamento do prazo é muito grande).
As notas de rating vieram a ser uma preocupação no Brasil a relativamente pouco tempo, quando o país começou a de fato se importar com o cenário internacional, já que os investidores ajudam a pagar grande parte das contas do país. Há algum tempo o país vinha se preocupando com a redução da nota de rating do mesmo, nos últimos três anos muitos fatores contribuíram para esse receio. No ano de 2013 já especulava-se sobre o rebaixamento do Brasil devido a muitos gastos e a resultados não satisfatórios nas políticas fiscais do país, o que fazia com que os investidores não tivessem muita certeza sobre o futuro do mesmo. Já nos anos de 2014 e 2015 esse medo aumentou impulsionado pela má gestão do país e pelo escândalo da Petrobras, vindo a finalmente ter a nota rebaixada pela S&P em 28/07/2015, caindo então, para o ultimo nível do grau de investimento, BBB-, e sua perspectiva alterada para negativa, o que significa