Economia de Serviços: teoria e evolução no Brasil.
A autora Anita Kon, possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (1985) e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, - Pesquisa & Debate e assessor econômico - Universidad Autónoma de Madrid. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria e Política de Planejamento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: economia de serviços, economia regional, desenvolvimento econômico, economia do trabalho, política econômica e planejamento.
No texto 10 fala sobre a internacionalização dos serviços, sendo que é a partir do desenvolvimento tecnológico nos sistemas de transportes, que tem sido possível às nações intensificar de suas inter-relações econômicas, pela ampliação do acesso a insumos e a mercados, com resultados na internacionalização econômica. Essa internacionalização, que desde aquele século tinha o caráter de trocas comerciais de mercadorias, intensificou-se na segunda metade do século XIX, passando da esfera da circulação de mercadorias para a da produção, com o desenvolvimento da indústria na Europa e o processo extremamente rápido de concentração da produção.
Em particular a partir da Segunda Guerra Mundial, conduziu-se uma parte dos países, até então menos desenvolvidos, a um processo de industrialização a uma nova divisão internacional do trabalho, que conservou, porém, uma desigualdade estrutural já consolidada anteriormente, resultante do monopólio do novo conhecimento científico e técnico. Tais países receberam esse conhecimento tecnológico já pronto, sem possuírem a princípio o controle da técnica, e convertiam-se apenas em base de fabricação mundial, sobretudo por oferecerem a vantagem de uma mão-de-obra barata. Dessa maneira, com a