Economia da Mesopotamia
A Mesopotâmia vivia mais da agricultura do que qualquer outra atividade econômica. As cheias dos rios eram aproveitadas para a fertilização das terras, completando-se com a construção de canais de irrigação e diques, que garantiam uma produção regular de trigo e cevada.
Grande parte da população se dedicava ao plantio e à colheita. Quando da baixa das águas, o húmus fertilizante acumulava-se às margens do Tigre e do Eufrates, propiciando abundantes colheitas à população.
Dado o desenvolvimento da agricultura, a criação de gado era pequena. Porém, desde o Neolítico, quando a produção artesanal marcou um grande avanço, os objetos de uso doméstico começaram a se aperfeiçoar.
O artesanato egípcio e o mesopotâmico com o desenvolvimento do tear e da cerâmica apresentaram um notável desenvolvimento e forneceram novos produtos para a sociedade. A construção de embarcações e a produção de tecidos desempenharam um importante papel nessas regiões.
O comércio da Mesopotâmia desenvolveu-se essencialmente em tomo de sua posição geográfica, como centralizadora das rotas provenientes do grande continente asiático e da África, e também graças às ligações entre o Alto e o Baixo Eufrates.
Nas sociedades hidráulicas da Mesopotâmia, o poder passou a se estruturar na medida em que houve disputa pela posse das melhores áreas cultiváveis e da água. Nesse processo, formou-se uma aristocracia guerreira que, valendo-se da violência, subjugou os demais, submetendo- os ao trabalho compulsório.
O contole comercial era feito através de registros em placas de argila, utilizando caracteres cuneiformes. Na Mesopotâmia não havia moeda, porém as atividades comerciais eram estabelecidas utilizando barras de ouro e prata.