Economia da classe c
No Brasil, durante as décadas de 80 e de 90 falava-se muito do achatamento da classe média, termo usado para descrever os variados problemas enfrentados pelo País no período. Por outro lado, a partir da implementação do Real como moeda, a abertura econômica nacional e a estabilidade dos últimos 18 anos fizeram surgir uma classe média mais forte e que colaborou para que o Brasil fosse o último a entrar e o primeiro a sair da crise mundial de 2009. O que está ocorrendo nos grandes mercados emergentes é o surgimento de uma classe média numerosa, com maior acesso à renda e ao crédito, que tem firmado o crescimento global. A fraqueza da classe média de 20 anos atrás ficou nos livros de história e hoje esse grupo representa mais da metade da população brasileira.
A nova classe média vem ao longo dos anos ganhando cada vez mais espaço no mercado consumidor brasileiro.
São milhares de pessoas que passam a ter acesso ao mais variados produtos e serviços que, até então pareciam fora da realidade em época não muito distante.
A mudança de comportamento do consumidor tem sido gradual através dos marcos importantes desta evolução são: abertura comercial, código de defesa do consumidor, plano real e o processo de distribuição de renda.
A estruturação da nova classe média se dá através dos seguintes itens: * Emprego; * Renda; * Crédito; * Confiança;
Além das 3 primeiras, que se auto justificam, a confiança determina a propensão do consumidor a comprar mais ou menos de acordo com suas percepções quanto ao futuro e não apenas de acordo com suas situação presente, representado pelas 3 primeiras variáveis.
Com base nos dados da pesquisa do IBGE em 2009 existiam em média 57 milhões de famílias, sendo que: a classe A com 4%, a classe B 5 %, a classe C 52%, classe D 17% e a classe E 22%, no estudo considerado, a classe C é a denominada classe média com renda familiar em torno de R$ 1.450,00 a R$ 7.500,00.
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