Economia da bolívia
Ciclo da borracha
Durante o apogeu do extrativismo da borracha, a Bolívia, por ser um país sem fronteira marítima, precisava encontrar uma alternativa para escoar a produção para os centros industriais da Europa e da América do Norte. Em 1846 a Bolívia teve a idéia de construir uma ferrovia costeando os rios Mamoré e Madeira para escoar a produção através do porto de Belém, no Oceano Atlântico.
A construção da ferrovia só foi de fato efetivada depois da assinatura do Tratado de Petrópolis, que cedia o território do Acre para o Brasil e obtinha deste o compromisso formal de construir a ferrovia Madeira-Mamoré, iniciada em 1907 e terminada em 1912, já no final do ciclo da extração da borracha.
Atualidade
Durante a presidência do presidente Sánchez de Lozada (1993-97) a Bolívia assinou um tratado de comércio livre com o México, tornou-se membro associado do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul) e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefones, dos caminhos de ferro, da companhia eléctrica e da companhia petrolífera.
O crescimento abrandou em 1999, em parte devido a políticas orçamentais restritivas que limitaram os fundos necessários para programas de luta contra a pobreza, e às consequências da crise financeira asiática. No ano 2000, sérios distúrbios públicos em Abril e em Setembro/Outubro, baixaram o crescimento para 2,5%. O PIB boliviano não cresceu em 2001 devido ao abrandamento global e à vagarosa actividade doméstica. Espera-se que o crescimento recupere em 2002, mas o défice fiscal e o peso da dívida externa irão permanecer elevados.
Fonte: pt.wikipedia.org
Economia da Bolívia
A Bolívia está localizada no centro da América