Economia bege bahia
Filiadas à Associação de Empreendedores do Mármore Bege da Bahia (Assobege), empresas instaladas em Ourolândia produzem o mármore bege em chapas, blocos, ladrilhos, revestimentos, espacatos e anticatos. É em Ourolândia, no sertão baiano, onde concentra 90% da reserva. A Produção de Bege Bahia de Ourolândia será destaque em Feira Internacional. O APL de Rochas Ornamentais está localizado em dois grandes polos de produção, que envolvem a articulação dos elos da cadeia. No Polo de Extração e Pré-Beneficiamento, em Jacobina e Ourolândia, também denominado de Polo do Mármore Bege Bahia, está concentrado a lavra de blocos a céu aberto desempenhada pelas empresas extratoras. Já no Polo de Beneficiamento, na Região Metropolitana de Salvador e em Feira de Santana, acontece o processo de transformação desse tipo de mármore. O município de Lauro de Freitas, na RMS, também se destaca nesse cenário, por possuir a maior concentração de empresas responsáveis pelo beneficiamento de rochas ornamentais do Estado da Bahia.
A extração do Bege Bahia, hoje também conhecido como Travertino Nacional, iniciou-se a partir da utilização da rocha como pedra portuguesa para calçamentos, no início dos anos 1950, mas, no final da década, passou a ser extraído em blocos para recorte de chapas e utilização como mármore.
Em sua trajetória de quase cinquenta anos de comercialização, conquistou o mercado brasileiro e internacional, por se tratar de uma rocha ornamental com padrão cromático de fácil aceitação, que transmite leveza e sua aplicação confere elegância e sofisticação aos ambientes.
A exploração do mármore Bege Bahia começou nos idos da década de 50, e até o final dos anos 90, caracterizou-se essencialmente pela produção de blocos brutos com extração feita com uso de fio helicoidal e até com produção manual. O desdobramento dos blocos e seu beneficiamento era feito em serrarias espalhadas pelo Brasil. Na década de 80, surgiram os primeiros teares próximos as minas do Bege Bahia