Economia Ainna

Resenha: A História das Coisas.
A economia é uma junção de atividades exercidas pelo homem, que utiliza da exploração de recursos escassos para produzir, distribuir e gerar o consumo de bens e serviços necessários para a sobrevivência e à qualidade de vida no sistema capitalista vigente.
A possibilidade de que qualquer recurso possa vir a acabar, mesmo os mais abundantes na natureza, é real e inevitável. Em um mundo onde se almeja equiparar todas as nações ao desenvolvimento de países de primeiro mundo, recursos com o petróleo, que possui utilidades variadas, mas que não possui reservas em todos os países tendem a aumentar seu valor monetário de acordo com a sua disponibilidade. Celso Furtado, em O Mito do Desenvolvimento Econômico, traz a tona um questionamento levantado em The Limits to Growth, enfatizando os limites e problemas do desenvolvimento igualitário mundial. [...] que acontecerá se o desenvolvimento econômico, para o qual estão sendo mobilizados todos os povos da terra, chegar efetivamente a concretizar-se, isto é, se as atuais formas de vida dos povos ricos chegam efetivamente a universalizar-se? A resposta a essa pergunta é clara, sem ambiguidade: se tal acontecesse, a pressão sobre os recursos não renováveis e a poluição do meio ambiente seriam de tal ordem ( ou alternativamente, o custo do controle da poluição seria tão elevado) que o sistema econômico mundial entraria em colapso (Furtado, 1974, p.19).
Para a obtenção de recursos e produção de bens de consumo, são necessários investimentos. Esses recursos tem origem de países subdesenvolvidos, que estabelecem relação de dependência com os países de primeiro mundo. Segundo Furtado, “O subdesenvolvimento tem suas raízes numa conexão precisa, surgindo em certas condições históricas, entre o processo interno de exploração e o processo externo de dependência. Quanto mais intenso o influxo de novos padrões de consumo, mais centrada terá que ser a renda” (Furtado, 1974, p.94). Com o aumento da