Ecologia
As comunidades existem num estado de fluxo contínuo. Organismos morrem e outros nascem de forma a tomar os seus lugares. A energia e os nutrientes transitam através da comunidade. E, contudo a aparência e a composição da maioria das comunidades não mudam com o passar do tempo. Quando um hábitat é perturbado (uma floresta derrubada, um campo queimado, um recife de corais destruído por um furacão) a comunidade lentamente se reconstrói. Espécies pioneiras que são adaptadas a habitats perturbados são sucessivamente substituídas por outras até que a comunidade atinja sua estrutura e composição originais. (RICKLEFS 1993 pg 349) A sequência de mudanças iniciada pela perturbação é chamada de sucessão, e a associação de espécies atingida em última instância é chamada de clímax. (RICKLEFS 1993 pg 349) A substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até que se chegue a uma comunidade relativamente estável, e chamada de sucessão ecológica. (VAN DER MOLEN 1981 pg XX) A criação de qualquer novo hábitat é um convite a uma tropa de espécies particularmente bem adaptadas de invasores. Esses primeiros colonizadores são seguidos por outros que são mais lentos para tirar vantagem do novo hábitat, mas são eventualmente mais bem sucedidos que as espécies pioneiras. Dessa forma, o caráter da comunidade muda com o tempo. As próprias espécies sucessoriais mudam o ambiente. Por exemplo, as plantas sombreiam a superfície da terra, contribuem com detritos para o solo, e alteram a umidade do solo. Essas mudanças frequentemente inibem a continuação do sucesso das próprias espécies causadoras e tornam o ambiente mais adequado para outras espécies, que então excluem aquelas responsáveis pela mudança. (RICKLEFS 1993 pg 349)
Resumo A sucessão descreve a mudança na comunidade numa localidade após uma perturbação do hábitat ou a colonização de um substrato recentemente exposto. A sequência particular de