Eceltismo

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campo da pintura é a percepção, o campo da arquitetura, a construção – a primeira diz respeito ao modo de receber a realidade, a segunda, ao modo de intervir na realidade, modificando-a os dois procedimentos são independentes e não possuem parâmetros formais em comum; no entanto, tem um ponto de convergência porque, assim como o pintor estrutura ou organiza a realidade recebida num espaço2 perceptivo, os novos arquitetos estruturam e organizam o ambiente da vida num espaço construtivos. Tanto a arquitetura como a pintura, afinal, pretendem transformar a atividade artística de representativa em estruturante. Então define-se como ecletismo o desenho feito em muitos estilos por um artista, mais especificamente a prática de selecionar o melhor dentre vários estilos numa tentativa de criar um estilo de maior perfeição.

O século XIX foi uma espécie de renascimento na arquitetura. Um por um, diversos estilos do passado foram tornando-se populares. Primeiro, houve o renascimento grego e romano. As casas, os bancos e edifícios governamentais em estilo clássico surgiram em toda a Europa e América. A seguir, veio o renascimento gótico. O gótico tornou-se um estilo preferido para igrejas, universidades e edifícios públicos. No fim do século XIX, os arquitetos começaram a projetar edifícios decorativos em diversos estilos. Esta arquitetura é conhecida como Eclética. Existiam dois níveis muito distintos: o útil e o decorativo. Para a mentalidade da burguesia, o banco devia Ter a aparência externa de um palácio renascentista, e a casa de campo a de um castelo feudal. Esta hipocrisia encontra sua condenação junto aos construtores com formação cientifica séria. Se a arte é ecletismo dos estilos, a arquitetura renunciará a ser arte, será engenharia. Não existem dois níveis o artístico e o utilitário: existe apenas a função, ao mesmo tempo da estrutura do edifício e de sua razão de ser no espaço urbano

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