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Inadimplemento absoluto: ocorre quando a obrigação não foi cumprida e nem poderá ser, e o credor terá proveito. Esta é causada de duas maneiras: a primeira consiste em fatos relativos ao objeto da prestação, a segunda a deterioração da coisa.
Seguindo essa linha, a mora pode ter dois conceitos; o primeiro adota um conceito mais restrito, a nossa legislação civil adotou um conceito mais amplo previsto no seu artigo 394 do Código Civil que aceita a mora como um pagamento da obrigação no tempo, lugar e forma em que não foram estabelecidos no Direito ou convenção.
A doutrina nos ensina que irá ocorrer o inadimplemento absoluto quando a obrigação deixa definitivamente de ser cumprida pelo devedor. Para que exista a mora é necessário o cumprimento ainda que tardio da obrigação. Agostinho Alvim diz o seguinte: “como caráter distintivo entre o inadimplemento absoluto e a mora, a possibilidade ou impossibilidade da prestação, do ponto de vista do credor e não do devedor”
Inadimplemento relativo: é o retardamento da prestação, essa depende da conclusão vinda da analise objetiva no que diz respeito a possibilidade ou não do credor receber a prestação.
Juros compensatórios , moratórios e correção monetária
Compensatórios: consistem em rendimento que remunera o capital emprestado, em outras palavras, é aquele que compensa a utilização do capital que pertence a outrem.
Moratorios: Esse decorre do atraso no cumprimento da obrigação imposta ao devedor, ou as vezes, no retardamento na devolução do capital alheio. Funciona como um tipo de indenização pelo retardamento na execução do débito.
Correção monetária: Conforme Lima: “ eliminação das distorções no valor da moeda, para obtenção do seu valor real. Para a correção monetária, geralmente toma-se por base os índices de preços e do custo de vida, verificando-se os valores reais e nominais do período a ser corrigido” Ou seja, a correção monetária seria um tipo de “rejuste” dos valores diferenciados que ocorrem com a