EBOLA

Ebola e seus cuidados rotineiros para os profissionais e população no geral.

Descrito por Center for Disease Control (CDC) em 2001, o ebola é uma doença grave, caracterizada por ser uma febre hemorrágica, fatal em humanos e em primatas. Foi descrita desde 1976, na África, com casos confirmados em: Congo, Gabão, Costa de Ivory e Uganda. Um dos componentes da família do vírus da doença é o Filoviridae.
A transmissão por meio do contato direto de pessoa a pessoa, com cadáveres e indiretamente através de materiais contaminados de fluidos corporais, tais quais, sangue, urina, fezes, saliva, secreções da orofaringe e esperma de pacientes já infectados. A transmissão via aéria já foi relatada em epidemias humanas, porém essa afirmação ainda é controvérsia, devido a principal transmissão ser por mucosas e peles com lesões. (Center for Disease Control, 2001; Camara FP, 1995)
Os principais sinais e sintomas da doença são relatados igualmente em todos os pacientes, incluem febre alta, dor de cabeça, mialgia, dor no estômago, fadiga e diarreia. Ainda há pacientes que apresentam dor de garganta, erupção cutânea, petéquias, olhos vermelhos e edemaciados, hematêmese, melenas e epistaxes. Na primeira semana o paciente ainda pode apresentar dor no peito, cegueira, severas hemorragias, anúria, hipotensão e choque seguido de morte, sendo esse estágio inicial confundido com febre tifoide e malária.( Camara FP,1995)
O tratamento ainda não é conhecido, pois não existe vacina, nem outro tratamento alternativo, o paciente apenas recebe um suporte hídrico com reposição de eletrólitos, oxigenoterapia, antibióticos para infecções secundárias, transfusões, etc. Para isso, deve ser diagnosticado no teste ELISA, IgG ELISA, PCR e isolamento do vírus, logo no início dos sintomas.
Descrito por Center for Civilian Biodefense Studies em 2001 e Martins MP, 2001 os hospitais devem utilizar medidas de precauções padrão, que incluem a proteção individual com equipamentos de proteção, lavagem