dízimos é coisa do passado?

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Dízimo é coisa do passado? (1)
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Há algum tempo venho recebendo perguntas diversas sobre a validade do dízimo para os dias de hoje. E observo que o pensamento de que o dízimo é coisa do passado a cada dia ganha novos adeptos. Já respondi a uma pergunta em meu outro blog Pastor Ciro Responde, mas tenho outras considerações a fazer.

Ainda que ofertar e dar o dízimo sejam atos voluntários, e não meios de chantagem ou negociação com Deus (como algumas igrejas ditas evangélicas vêm fazendo, enganando os incautos), não há dúvidas de que ofertar e contribuir com o dízimo são práticas cristãs ligadas a mandamentos com promessas para hoje, haja vista 2 Coríntios 9.6-15.

Se não há muita ênfase direta ao dízimo no Novo Testamento, também não existe uma passagem sequer desaprovando essa forma de contribuição. E, nesse caso, os mandamentos e princípios veterotestamentários, conquanto boa parte deles tenha sido dirigida especificamente a Israel, muitos deles revestem-se de importância e aplicam-se a nós — alguns apenas espiritualmente, é claro —, como demonstra a Epístola aos Hebreus. Tudo foi escrito para o nosso ensino (Rm 15.4) e temos de estudar a Bíblia a fim de entender como certos mandamentos, princípios e exemplos do Antigo Testamento se aplicam a nós.

Quanto ao dízimo, não é apenas o Antigo Testamento, como muitos pensam, que o apresenta como uma obrigação do crente, conquanto não devamos contribuir por obrigação, e sim espontaneamente (Êx 25.2; Ml 3.8-10), como já disse. A evangelização, por exemplo, é uma obrigação dos cristãos (1 Co 9.16; Ez 33.8), porém não evangelizamos por obrigação, e sim por amor às almas perdidas (Rm 10.1; Jd v.23).

O Senhor Jesus referiu-se ao dízimo como sendo um dever, ao dizer aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o

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