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O poema retrata a súbita preocupação de um homem que mora numa grande cidade e está no conforto de seu lar. O frio que fazia levou-o em pensamento na direção das pessoas do Norte do Brasil, região em que há uma grande incidência de miséria e pobreza. O eu poetico que narra o poema em primeira pessoa, imagina um pobre homem cujo corpo demonstra as marcas do sofrimento e que já está dormindo. O eu poético num ímpeto de caridade, afirma que esse homem é brasileiro e se é brasileiro, então é ele, o poeta. A mensagem que este poema tráz é que vez em quando é bom a gente se colocar no lugar do outro para poder sentir na pele o que o outro está passando.
3 anos atrás nestes versos o poeta nos mostra os diversos brasis, esta terra continente, onde se fala em internet em alguns lugares e se anseia, ainda, pela eletrificação em outros…País ufano de suas dimensões mas de carências discrepantes. Mário, já em sua época, talvez ainda maiores as carências, nos denuncia esta realidade… em versos, diga-se desprovido de qualquer encanto ritmico ou melódico, provavelmente concebido à fase do Modernismo, que rompia com os estilos europeus de concepção literária e buscava-se uma literatura autóctone…
3 anos atrás
Biografia, obras e estilo literário

Mário de Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1893. Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.

Durante sua trajetória, Mário de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.

Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram conhecidos.

Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita