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Objetivos
Compreender o processo de combustão e os fatores que o afetam; Observar a emissão luminosa de alguns elementos químicos na chama do bico de Bunsen; Discutir as condições em que se observa a conservação de massa durante uma transformação química.
Introdução
Muitos ensaios realizados em laboratório requerem aquecimento, e um dos dispositivos mais usados para tal é o combustor conhecido como bico de Bunsen. O equipamento é alimentado por uma mistura combustível gasosa, em geral, o GLP - gás liquefeito de petróleo - constituído essencialmente de uma mistura de propano, butano e traços de mercaptanas (para dar cheiro à mistura). Um exemplo de bico de Bunsen é representado na figura abaixo:
a 1- Câmara de mistura; 2- Anel de regulagem do ar primário (janela de ar); 3- Válvula; 4- Entrada de gás. 3 a) zona oxidante da chama b) zona redutora c) zona de gases ainda não queimados 2 1 c b
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O gás combustível entra no bico de Bunsen por um tubo de borracha ligado a uma torneira (onde é feita a regulagem do fluxo de gás) da bancada do laboratório. O ar (comburente: O2) necessário à combustão entra através dos orifícios da janela de ar. Girando o anel, haverá maior ou menor entrada de ar. O combustor de que estamos falando, o bico de Bunsen, imortalizou o nome do químico alemão Robert Wilhelm Bunsen (1811-1899) que de fato não inventou o dito dispositivo, mas o aperfeiçoou para servir aos seus estudos sobre a espectroscopia dos elementos. Bunsen, juntamente com o físico Gustav Kirchhoff, estava interessado na identificação de elementos químicos por meio
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da radiação emitida por estes (emissão luminosa) quando colocados em uma chama à alta temperatura. Porém, tal observação só pode ser feita se a chama for “limpa”, sem a fuligem que costuma conferir uma coloração amarela e luminosa (chama de combustão incompleta, luminosa ou de explosão). Para eliminar esse