drogas palestras
Considerando o consumo de qualquer substância ilícita ao longo da vida (experimentação), a prevalência era de 7,8% em 2001, subiu para 12% em 2007 e baixou para os 9,9% em 2012. As excepções a esta descida foram oecstasy e o LSD, onde os consumos correntes se mantiveram estáveis.
A descida mais notória, porém, deu-se no álcool. A prevalência do consumo declarado ao longo de vida situou-se nos 74% — abaixo dos valores registados em 2007 (79,1%) mas igualmente em 2001 (75,6%).
Qualquer vicio tem como inicio um desequilíbrio, um vazio, e funciona como uma forma ilusória de compensação. O consumo de substancias tal como as drogas e álcool causam sensações temporárias de um bem estar “ilusório”, criam uma sensação de liberdade e transportam o consumidor para um mundo surreal onde os desafios da vida não têm relevância. Essa sensação de alívio e de liberdade fictícia é apenas temporária pois asdrogas e álcool necessitam que o “stock” das mesmas no organismo seja reposto, destruindo corpo e mente de forma gradual.
A dependência é um estado de fuga ao real problema.
Depois do efeito das substâncias, o facto de a pessoa ter de se confrontar com o seu estado psicológico, emocional e físico real o mau estar é tão grande que juntamente com a dependência física, cria uma carência que só é saciada com o consumo de mais substancia. Entra-se assim num ciclo vicioso que só pode ser quebrado com muita coragem e muita força de vontade do dependente de substâncias como as drogas e álcool.
Todo este processo encadeado transforma-se numa “bola de neve” que por vezes apenas com um pequeno problema desencadeiam-se grandes dramas de vida que podem