drama
DISCIPLINA: DRAMATURGIA
Fichamento do texto "Análise da narrativa" de Yves Reuter
UFRB
2014.1
2 - A ficção
Definição: A ficção designa o universo enecenado pelo texto: a história, as persnagens, o espaço-tempo. Ela se constrói progressivamente, seguindo o fio do texto e de sua leitura.
I.A história: ações, sequências, intriga
1.1 As ações
Toda história se compõe de estados e ações. Podemos nos perguntar se elas são numerosas ou não e se sua natureza é interna à psicologia da personagem ou externo a ela. Quanto mais numerosas e voltadas para o exterior forem as ações, mais nos encontraremos o lado das narrativas de ação, sendo o plo inverso representado pea narrativa psicológica. Podemos ainda nos defrontar com o problema de sua organização interna. Claude Brémond propô três fases constitutivas de qualquer ação: a virtualidade, a passagem ao ato e o acabamento.
Eventualidade-> Não passagem ao ato / Passagem ao ato-> Acabamento/Não-acabamento
Essa formalização sobre o que é que um texto se detém e sobre o que é que ele passa em silêncio.
Podemos interrogar a importância das açõe sno centro da história. Roland Barthes (1966) propôs que se distinguissem as funções cardeais (ou nodais) cruciais para o desenrolar da história e o devir das personagens, e as catálises que "preenchem", com um papel secundário, o espaço entre as primeiras.
As ações se organizam para formar uma história. 3 formas fundamentais de relações entre elas:
As relações lógicas: a ação A é a causa ou a consequência da ação B;
As relações crnológicas: a ação A precede ou sucede a ação B;
As relações hierárquicas: a ação A é a mais importante ou menos importante do que a ação B
2. A intriga
Vladimir Propp foi um do s primeiros a tentar uma formalização da intriga das narrativas - no caso, dos contos maravilhosos russos - a partir de duas grandes hipóteses:
-Para além de suas diferenças superficiais, todos esses contos